Andróide desde menino.
Notebook, punheta e leite Ninho.
O sangue deixa de existir, eletromecânica vida,
biomecânico material, pulmão de aço,
falo industrializado.
Robô é trabalho forçado, o peão recebe o fardo,
a arte modernizou, Asimov é o novo Deus,
O Panteão de Fios e Neuroses convoca os ciborgues,
enquanto os loucos se entrelaçam no Chato.
O futurista torna-se atual, fundi-se
ao Mecanismo de Dispositivos
Pós-Modernistas de Atuação Corporal-Cerebral.
Essa é a última poesia mundial. Leia sem piscar.
Finja aproveitar.
A vida é na televisão, os quadros de Picasso estão na mente,
os livros são em braile, a comida via reto, enquanto o
mundo cede ao teclado, movendo toda
a cultura para a Vala dos Circuitos Usados.